RACISMO EM SÃO PAULO – 33/02/2014
EPISÓDIO NA AVENIDA PAULISTA
Eu venho me decepcionando, não é
de hoje.
Sou professor e me defronto
todos os dias com "pessoas" que são dotadas de onipotência excessiva,
que em situação de desequilíbrio, passam a sobreporem-se às outras, agora sem
aspas: PESSOAS.
Nunca acreditei muito em
autoridade, meu pai me ensinou que manda mais quem simplesmente pede.
Tento sempre fazer com que a
diretoria da unidade escolar que leciono, se lembre que a verdadeira realidade
está sempre com a maioria, portanto se nos reunirmos somente entre os professores
e diretoria corremos o risco de estarmos em minoria e fora da realidade.
Panela é sim descriminação e mau
mau-caratismo. Precisamos estar sempre atentos para não incorrermos neste erro.
Um ranço de um período de
exceção que não poderíamos assimilar e empregar na prática. Pessoas verdadeiras
e educadas, independentemente de cargos ou status deveriam somente preocupar-se
em cumprir funções apenas, em vez objetivarem submeter os seus semelhantes. O
que se pede em um futuro verdadeiro e pragmático é apenas nos tratarmos de
pessoas para pessoas.
No caso aqui documentado é
verdade, a senhora realmente se desmanda, até em relação aos policiais que
cumprem suas funções. Mas eu acredito que pelas condições dela, físico e
psicológico a acometem a um surto.
Houve um desequilíbrio muito
sério, mas não dá para atribuir à senhora um crime.
Penso que mesmo o
senhor, paraplégico, consegue entender que a senhora não estava em seu juízo
pleno, embora ela seja reincidente.
Lamento!
Líbano Montesanti
Calil Atallah
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libanoatallah@terra.com.br
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