sexta-feira, 24 de abril de 2020

O MEDO DO DESONESTO PERPÉTUO



“O MEDO DO DESONESTO PERPÉTUO”

 

 Ontem domingo 23/10/2016, enquanto eu lia reportagem sobre o projeto no senado, que trata da blindagem aos corruptos e que ainda isola os bem servidos de mau caratismo da Operação Lavo Jato, examinava a possibilidade de escrever essa matéria que acaba por justificar a sonegação.
Sinistro, no mínimo!
Essa lei, a do senado, fará com que, sob a alegação do abuso de autoridade, se passe a proteger as quadrilhas que atuam sob o véu da política, onerando o erário, que por nós contribuintes, é abastecido, das ações da justiça.
Muito bem, o país está quebrado, não tem dinheiro para as áreas mais básicas, educação e saúde, então ele pode elevar impostos?
E a sangria causada pelo cancro da corrupção, propalada por políticos e empresários interesseiros? Não seria esta a causa da nossa falência?
Agora, pode aumentar impostos para cobrir o rombo?
É simples: o governo trabalha para levar pessoas honestas a sonegar, por não declararem ganhos ou gastos, disseminando o medo da falência, são essas mesmas que não desejam sustentar as malas recheadas que viajam para os paraísos.
É minha a visão, que a maior parte dos brasileiros é honesta e desejam estar quites com a Receita Federal. Pagar um imposto justo é mais do que boa ação, é satisfação e honra.
Mas 35% em taxas anuais; é muito se compararmos com economias mais justas, que retornam muito mais, em benefícios aos seus cidadãos, além de que aqui se embute nos preços dos produtos básicos, impostos que no mínimo duplicam seus preços.
Assim se supõe, então: vai tudo para os bolsos dos corruptos!
Vejamos a contra partida, se todos nos empenharmos em dar longevidade ao juiz Sérgio Moro e a sua Lava Jato, acabaremos por baratearmos nossa toneladíssima máquina estatal, eliminando todos aqueles que tomam banho em nosso dinheiro, aliás, temos o tempo que for preciso para isso.
Agora sim teremos impostos mais justos e verbas para sanarmos nossas carências mais básicas.
Não precisam mais cobrar nada: nós pagamos por espontânea vontade, não é assim mesmo irmãos?

Professor Líbano Montesanti Calil Atallah
Árbitro - Juiz Arbitral


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